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Castração

ai, esse antibiótico dá um soninho...

Se a Anne Geddes me descobre, desiste de fotografar bebês…

Essa na foto é a margaridinha, da minha amiga Aveliny, em recuperação depois da castração. Por tudo que já li, não existe dúvida sobre os benefícios de se castrar nossos pequenos, mas a Margarida passou por uma experiência muito ruim com a cirurgia dela.

Todos que já castraram seus animais devem ter assinado um termo se responsabilizando pelo processo. Alice veio pra casa já castrada, se recuperando. A gente acredita que ela tinha entre 6 e 8 meses (tenho até minhas dúvidas se ela já não foi mamãe, pq tem a barriguinha meio flácida e cuida do chico com tanto zelo! – aliás, merecendo outro post como a minha menininha ta voltando ao normal com o desenvolvimento do Chico!! E como ele está com adolescentices!). A cirurgia da Alice foi tensa, fizeram um corte duas vezes maior do que o necessário, infeccionou, tadinha, sofreu um bocado.

Quando foi a vez do Chico, levamos quando tinha quatro meses. Foi super simples, ele dormiu na clínica só por precaução, mas no dia seguinte já estava pulando e escalando tudo! Eu assinei esse termo e fiquei morrendo de medo que ele tivesse alguma reação à anestesia.

Pois é, com ele foi tudo bem, mas a Margaridinha sofreu o que todos os donos têm receio: choque anafilático provavelmente por causa da anestesia. O choque causou um edema pulmonar e cegueira, a pequeninha teve de respirar com aparelhos e ficou um tempinho em coma. A Vê ficou desesperada. A sorte foi que Margarida estava em Brasília numa clínica especializada em gatos. Com muita dedicação e carinho a Margarida foi voltando e agora já está toda serelepe e recuperada, inclusive da cegueira que foi temporária.

Perguntei pra um veterinário amigo nosso qual a probabilidade de um animal sofrer um choque desses durante uma cirurgia de castração e ele disse que são mínimas. Mas que gato, como nós sabemos, são sempre mais sensíveis. Por isso, é importante que seja feito um teste antes da cirurgia pra saber se o bichinho não terá nenhuma reação.

Então, pra quem ainda não castrou seu peludinho, não deixe de fazer. Além de deixar os pequenos menos rueiros, a castração diminui consideravelmente os riscos de câncer e tumores. A história de que os filhotes não brincam mais depois de castrados é uma bobagem. O Chico só não é mais arteiro e brincalhão pq é um só. Tb existe a lenda de que o animal para de crescer e engorda. O Chico mais uma vez contradiz a lenda: está maior do que a Alice e tão magrelo , mas tão magrelo, que parece uma varetinha.

Uma abordagem muito legal sobre castração é a do Amor & Miados. Especialmente no que diz respeito a castração pediátrica. Vale muito a pena ler! Respeito muito o trabalho deles, principalmente no projeto Felinos Urbanos.

Castrar é inquestionável! O que a gente tem de ficar atento, no entanto, é se o nosso peludinho pode ser castrado em determinada ocasião, se não vai ter nenhuma reação à anestesia, se está em condições de saúde, enfim, observar pequenos detalhes pra que uma cirurgia simples não se torne um big pesadelo, como foi pra Margaridinha!

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