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Brabeza

Por aqui, sem muitas mudanças… Chico está bem, mas ainda está de castigo no quarto, vamos ver se conseguimos a liberdade provisória dele essa semana!

Alice é só brabeza com ele. Acho que por falta de tempo de ficarem juntos, sem a nossa presença. Ela parou de cuspir só de vê-lo, mas não deixa que ele se aproxime muito.

Estamos à espera de que o espirito natalino quebre o coração da encrenquinha dos olhos azuis. Por enquanto, ela só pensa em comer os símbolos natalinos…

Mãe, olha ele!

Mãe, olha ele!

Deixa eu tomar conta do meu puff, antes que esse enxerido deite nele

Deixa eu tomar conta do meu puff, antes que esse enxerido deite nele

Espírito natalino?  NHAC... eu como o espírito natalino!

Espírito natalino? NHAC… eu como o espírito natalino!

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Quando o Chico sai…

… a Alice faz a festa!

E nos lembramos porque ela é tão fofa e a amamos tanto!!!

Fala o tempo inteiro, arrulha fofamente andando atrás da gente pela casa, chama exatamente cinco minutos antes do relógio despertar pela manhã, pede carinho, se esfrega e chama a gente pra ir pra cozinha com ela pra vê-la se alimentar lindamente. Alice é a gata mais doce e delicada que eu conheço!

Mas essa doçura toda se acaba quando Terror Negro se instala na residência. Ele é um lindo, amamos e sentimos muita falta, mas como eu disse, é um terror! A veterinária acredita que ela muda de comportamento com a gente por causa do sangue siamês (tá, tá, ela é vira lata, eu não acredito muito nisso de siamês ser encardido) e, segundo ela, siameses são territorialistas, ciumentos e preferem viver sozinhos, mesmo que ela lamba o Chico 24 horas por dia.

Nosso terrorzinho negro está bem, a cirurgia foi um sucesso. Mas ele está estranhando demais a tala, fica rosnando e cuspindo pra própria pata que não responde às ordens dele. Fico com o coração na mão quando vou visitá-lo, mas tenho de ser forte pq todos sabemos (menos ele, é claro) que esse sofrimento todo é pro bem dele.

Obrigada a todas que estão aí na torcida por nós! O caminho é longo e estamos apenas no começo…

Sou ryyyca!!! É tudo meu! A casa é minha, os pais são meus, a cama é minhaaa...

Sou ryyyca!!! É tudo meu! A casa é minha, os pais são meus, a cama é minhaaa…

Dia das crianças

Hoje, faz um ano que uma ferinha preta assustada se jogou do meu colo na cozinha e se escondeu atrás da geladeira, do fogão e do que tinha de esconderijo. Faz um ano que a casa se encheu de miados que não paravam nunca mais e continuam até hj. Mas já não têm mais aquela urgência de socorro, hj é um festival de miados de carinho, de brincadeiras, de chamar atenção… Faz um ano que agarrei um gatinho desesperado pelo cangote e coloquei sobre o meu peito pra que se acalmasse e ele dormiu ronronando, um prelúdio do que seria: um gatinho chameguento, carregado de ronrom.
Chiquinho, obrigada por nos ensinar a conversar com gatos, por encher a casa de alegria e miados, por amar a Alice e nos amar incondicionalmente. Obrigada por buscar bolinhas, por escalar colchões, por quebrar taças, roer fios, pedir colo, se esfregar nas coisas, subir na pia, nos seguir pela casa, por ser tão gato e tão leal.
A música que me faz lembrar vc é leãozinho, mas hj acordei com essa frase da Cássia Eller: “Quero aprender com o teu pequeno grande coração/ Meu amor, meu Chicão”.

Moça, cadê minha mãe e meus irmãos? Que lugar é esse?

Moça, cadê minha mãe e meus irmãos? Que lugar é esse?

hummm, enquanto aquela gata doida se esconde e esses humanos estranhos não estão na sala, vou me acomodar aqui

hummm, enquanto aquela gata doida se esconde e esses humanos estranhos não estão na sala, vou me acomodar aqui

Essa gatinha é a cara da minha mãezinha, mas fica me batendo toda hora, chatonilda!

Essa gatinha é a cara da minha mãezinha, mas fica me batendo toda hora, chatonilda!

Opa, acho que a gente pode ser amigos...

Opa, acho que a gente pode ser amigos…

Luz na passarela, que lá vem ela…

Há um ano essa bola de pelo com olho azul entrou pela porta do meu apartamento, ocupou espaço no meu coração e virou a rainha da gente!

Lembro direitinho o olhar assustado, a corrida pela cozinha, área e esconderijo embaixo do armário. A primeira manhã, que a piquitinha acordou disposta a brincar. Lembro da minha falta de jeito com gatos, da demora em compreender que ela ia ser ganha aos poucos e não ia me lamber ou fazer festa igual cachorro.

Há um ano, a gente começou uma aventura deliciosa ao lado dela! Obrigada, Licitcha, por nos conduzir a esse universo felino tão desconhecido por tanta gente. Obrigada, por nos ensinar a paciência, o cuidado e o tempo de cada coisa: do carinho, da brincadeira, da birra, do respeito e de um monte de coisas que ainda não sabíamos, até vc entrar pela porta, magrela e zoiuda.

Agora, com vocês, a estreia da nossa Godinha!

Quem é essa gente estranha?

Quem é essa gente estranha?

Como não tem saída, vou encostar aqui e dormir com essa faixa estranha na barriga... Pq me cortaram, gente? E vcs querem que eu goste de vcs???

Como não tem saída, vou encostar aqui e dormir com essa faixa estranha na barriga… Pq me cortaram, gente? E vcs querem que eu goste de vcs???

Hora da janta?

Hora da janta?

Humm, essa gente tá começando a me agradar...

Humm, essa gente tá começando a me agradar…

CAIXA???? Eu adoooro caixa! Amo vcs, gente!

CAIXA???? Eu adoooro caixa! Amo vcs, gente!

 

 

 

 

 

Lá e de volta outra vez

Estamos tão reencantados com a Alice!! Posso dizer que minha pequeninha voltou 99% do autismo pós Chico. Não sabemos se foi o ciúmes, a insegurança ou a responsabilidade com o filhote que a deixou séria e fechada, mas seja lá o que for, acabou!

Ela está mais sociável, ronrona de vez em quando, conversa quando tem fome e brinca!! Brinca com tudo que tem pelo chão, corre e rola com bolinhas. É pura alegria correndo e arrulhando pela casa! Comeu até o fio do home theater. Tem corrido tanto atrás do Chico que até emagreceu, tá esbelta e linda! Ainda vou fazer um videozinho dela arrulhando pela casa! Uma sequência das perseguições:

vou abraçar, apertar, morder até tirar caldinho!

vou abraçar, apertar, morder até tirar caldinho!

Cadê a bolinha preta que eu gosto de morder e perseguir?

Cadê a bolinha preta que eu gosto de morder e perseguir?

eu estava escondido aqui pra surpreendê-la e vc me revelou, sua chatonilda!

eu estava escondido aqui pra surpreendê-la e vc me revelou, sua chatonilda!

Cansamos...

Cansamos…

E, pra comemorar o retorno da nossa gordinha, fizemos uma caricatura aqui tb!

Cadê, cadê a bolinha???

Cadê, cadê a bolinha???

Que mané bolinha, quero é o petisco!!

Que mané bolinha, quero é o petisco!!

 

 

 

 

Festival de cuspe

Esse fim de semana, uma amiga decidiu adotar o segundo gatinho. Ela já tinha o Mingau, um parrudinho branco lindo, com 5 meses, e adotou a Margarida, uma rajadinha, pitiquinha, de quase dois meses. O desespero da Vê pra fazer os dois se aceitarem me lembrou o meu desespero com Alice e Chico.

Desde o começo, Alice se mostrou insegura com barulhos e presenças de outros animais. Era ouvir um miado da rua e começar a rosnar. Cuspia pros gatos da clínica veterinária. Uma ferinha. Mas uma docilidade extrema com seres humanos, a gente pode pegar, virar de cabeça pra baixo, dar comprimido, pingar remédio em ouvido, e ela continua linda, montada e sem mostrar as garrinhas uma única vez.

Antes de adotarmos o Chico, li tudo o que é possível encontrar sobre adaptações entre felinos na internet. T-U-D-O. Já tinha na cabeça em que cômodo ficaria Chico, como estariam dispostos os potinhos de ração, caixas de areia. Uma tática de guerra montada em casa. Mas, quando aquele saquinho de ossos pretinho simplesmente se jogou do meu colo no chão, tudo foi por água abaixo. Ele olhou pra Alice, lembrou da mãe e correu pro abraço! Levou uma patada fenomenal e uma cuspidela de cinema.

Alice bufou, gritou e se escondeu no guarda-roupas, de onde não quis mais saber de sair nem pra comer, nem pra beber água, nem pra nada durante dois dias! Mordeu, arranhou, bufou, emburrou. Eu cheguei a pensar que ela era movida a rosnado. Por onde ela andava, ia rosnando, reclamando.

E ele, miava. Só sabia miar! No segundo dia, desisti de ser mãe! Eu chorava! Chorava pq ele chorava, chorava pq ela não comia, pq não bebia, pq nos odiava… Se eu chorava por um gato miando, meu Deus, o que eu serei capaz de fazer quando uma criança chorar desesperada?

Parte da estratégia, pegamos o Chico em véspera de feriado, no meio das minhas férias. Assim, no fim de semana José Carlos me ajudava e depois eu ficava com eles o dia todo. Eu acordei às 6h da manhã durante os três primeiros dias. Ia pra sala, abria pra Alice e ficava brincando com os dois. No terceiro dia, ela parou de bufar e ficou só no rosnado. E, pela primeira vez, demonstrou curiosidade. Daí pra começar a correr pela casa atrás do pequeno foi um pulo. Ainda patou o coitado mais uns dois ou três dias. Uma patada dela foi tão forte que o Chico virou cambalhota. Mordeu quando ele chegava perto demais por mais dois dias. No final de duas semanas eram os dois melhores amigos de infância.

Sei que fomos muito sortudos com o entrosamento dos dois. Li casos que demoraram meses e até anos pra se acertarem. A dica mais preciosa que tive foi: paciência! É preciso muita paciência. Além disso, no nosso caso, o que resolveu bem foi brincar bastante com os dois no mesmo ambiente. E, como estava de férias, aproveitei muito o momento indefeso de cada um (hora do soninho profundo) pra colocá-los bem pertinho um do outro. No fim, a insistência do Chico e a doçura da Alice falaram mais alto! E eu voltei a considerar a hipótese de ter filhos. Dois!

Quanto à Margarida e Mingau, em 24 horas já estavam assim trocando lambidas! Olha que fofura:

Acorda ele, tia?

Acorda ele pra brincar de bolinha, tia?